Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!
Publicada em 31 de outubro de 2007 às 07h00
Atualizada em 31 de outubro de 2007 às 12h32
São Paulo - Saiba o que é possível saber sobre você buscando na internet e descubra o que as empresas de internet sabem sobre a sua vida.
Ana tem 19 anos e está cursando o primeiro ano da faculdade de direito na Universidade de São Paulo. Loira, de olhos verdes, namora Beto há dois anos e é a melhor amiga de Flávia, com quem estudou no Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Nas horas vagas, pratica equitação e não perde um filme de Almodóvar. Mora nos Jardins e trabalha no Centro, em uma ONG de defesa dos direitos humanos.
Não é preciso ser amigo de Ana para saber nada disso, nem sequer conhecê-la pessoalmente. Basta fazer uma busca. Assim como nós, o buscador pode até não saber nada sobre Ana - veremos mais à frente que, na verdade, ele sabe. Mas a diferença é que ele sabe onde procurar - redes sociais, blogs, álbuns de fotos, sites de vídeos e todo um acervo de dados pessoais que se acumulam dia após dia pelos quatro cantos da web.
Em outras palavras, tudo aquilo que descobrimos sobre Ana teria sido ela mesma que nos contou - não fosse Ana um personagem fictício. O buscador simplesmente cumpriu o seu papel de facilitador e nos levou até ela. “Quanto mais eficaz for o buscador, mais facilmente ele vai encontrar as informações que o usuário disponibilizou na web”, diz o diretor de produtos do Yahoo! Brasil, Fabio Boucinhas. É assim que as empresas de buscas em geral encaram o uso das suas ferramentas para a procura de informações pessoais.
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“A privacidade depende muito menos dos mecanismos e muito mais das próprias pessoas”, opina Priscila Alves, gerente de marketing e serviços do grupo de operações online da Microsoft no Brasil. O que a executiva defende é que, assim como um usuário não conta a qualquer um qual é o seu endereço ou em que colégio estudam seus filhos na vida real, ele deve ter cautela com aquilo que fala sobre si nos domínios virtuais.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Rede social MySpace fará ligações via Skype
Ferramenta para ligações de voz sobre IP estará disponível no MySpace em novembro.
Também no mês que vem, site de relacionamentos chegará oficialmente ao Brasil.
A rede social MySpace, que deve chegar oficialmente ao Brasil em novembro, vai oferecer a seus usuários ligações feitas via Skype, o programa de voz sobre IP (VoIP) mais popular da internet. Essa tecnologia, que reduz muito os gastos dos usuários com ligações telefônicas, estará disponível no MySpace de 20 países a partir do mês que vem.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, o Skype será acessado via MySpace apenas com um clique – a novidade estará disponível no programa de mensagens instantâneas do MySpace, com mais de 25 milhões de usuários. A rede social da News Corp. tem cerca de 110 milhões de usuários em todo o mundo, enquanto o Skype, do site de comércio eletrônico eBay, tem 220 milhões de membros registrados.
Os lucros obtidos com as ligações on-line feitas pelos internautas do MySpace serão divididos. As ligações de PC para PC são gratuitas, mas os usuários precisam pagar pelo uso do serviço “premium”, que permite fazer ligações do computador para telefones celulares, por exemplo.
Segundo a empresa ComScore, o MySpace teve 68,4 milhões de visitantes em setembro e o Facebook, segundo maior serviço de rede social, 30,6 milhões. O Orkut recebeu cerca de 24,6 milhões de visitantes, sendo 12,4 milhões da América Latina e 10,4 milhões da região Ásia Pacífico, segundo a “Business Week”. Somente 600 mil vieram da América do Norte e 1,2 milhão da Europa.
Saída
No início do mês, o eBay anunciou nesta que Niklas Zennstrom, co-fundador e diretor-executivo da unidade de telefonia pela internet Skype, deixou o cargo. Zennstrom, que ajudou a fundar a Skype em 2003, vai se tornar presidente não-executivo no conselho de diretores da Skype, segundo o eBay. O empresário queria dedicar mais tempo a novos projetos.
Depois do anúncio, Zennstrom admitiu que a avaliação original feita de sua empresa pelo eBay foi elevada demais no momento da aquisição. "Tínhamos de mapear a trajetória de crescimento e avaliar nossa velocidade, mas constatamos que houve certa superestimativa", disse em uma conferência tecnológica anual na Hungria. O eBay anunciou que reduziria em até US$ 1,2 bilhão o preço potencial de US$ 4,3 bilhões que havia concordado em pagar pelo Skype dois anos atrás.
domingo, 16 de setembro de 2007
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
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