
Vão-se os botões, ficam-se os dedos. A nova tecnologia que vem revolucionado o mundo dos "brinquedos eletrônicos" de uso pessoal, tem como destaque a substituição dos teclados e botões, por simples toque com um dedo em uma tela. Um forma rudimentar dessa tecnologia e conhecida como touch screen(inglês), bastante utilizado nos caixas eletrônicos de alguns bancos. Quem assistiu o filmes Minority Report - A nova lei, pode ver o ator Tom Cruise manipulando imagens 3D com as mãos. Essa e a ideia do iPhone, aparelho telefonico que além de fazer chamadas e acessar a internet, também toca MP3, cheio de funções que podem ser acessados com apenas o toque do seu dedo.
O iPhone não é pioneiro no sistema touch screen, mas o alarde em torno de seu lançamento ajudou a chamar atenção para uma nova geração de aparelhos que o utilizam. Também há um mês, a LG lançou um celular de luxo, que usa o sistema, em parceria com a grife italiana Prada. O modelo, batizado de KE850, oferece recursos equivalentes aos do iPhone e custa 780 dólares. "Os celulares se tornaram uma espécie de canivete suíço digital, com inúmeras funções espremidas num espaço pequeno e confuso. O sistema touch screen soluciona esse problema", diz Robert Nalesnik, diretor da Broadcom, empresa americana que produz chips. No fim de janeiro, a Hewlett-Packard iniciou as vendas do computador TouchSmart, que permite executar tarefas como movimentar fotografias e escrever apenas movendo os dedos na tela. A empresa vislumbra seu uso como um PC complementar da casa, destinado a ficar na sala ou na cozinha e servir à comunicação entre os membros da família. O teclado e o mouse não se tornarão obsoletos na era do touch screen, mas a nova tecnologia permite que os computadores ofereçam recursos adicionais.Fonte: Veja
A ciência fez notáveis avanços no conhecimento do cérebro na última década, principalmente devido ao uso da tomografia computadorizada e da ressonância magnética. Hoje já se sabe onde nascem as emoções e a memória. Descobriram-se as regiões onde se processam o aprendizado e o prazer. As grandes questões relativas ao cérebro, porém, continuam sem resposta. Como se produz a consciência? De que forma surge o raciocínio? Um grupo de 35 pesquisadores da Universidade de Lausanne, na Suíça, desenvolve atualmente um projeto destinado a elucidar esses enigmas. Com a ajuda de um dos computadores mais potentes do mundo, capaz de realizar 23 trilhões de cálculos por segundo, a equipe dedica-se a construir uma réplica digital do cérebro humano. A máquina será capaz de reproduzir de forma artificial os mecanismos cerebrais da inteligência. Para isso, será preciso simular a ação dos 100 bilhões de neurônios cerebrais. Os cientistas, liderados pelo biólogo sul-africano Henry Markram, esperam completar a tarefa em duas décadas. No fim do ano passado, o grupo comemorou a conclusão da primeira etapa do projeto, na qual se chegou à cifra de 10.000 neurônios digitais interagindo no supercomputador.