terça-feira, 24 de abril de 2007

Mobilidade: Ícone de 2007













Hackers ou Nada disso, teria sido apenas um defeito na atualização do sistema
?terroristas operacional do Blackberry a causa do apagão de celulares que afetou milhões de portadores do aparelho que é um canivete suíço de comunicação, trabalho e entretenimento, novo ícone tão importante no mundo corporativo quanto um iPod para um adolescente.



Vivemos num mundo digital cada vez mais condicionado pela mobilidade do hardware, que tende a se fundir com nossos corpos. Em 2007, a Febraban vai dedicar o congresso de informática e automação ao "banco móvel". Nesta segunda-feira, o Instituto CONIP começa o segundo encontro anual de M-Gov, voltado a políticas públicas "portáteis" (vou falar na abertura sobre as "mobile currencies" ou moedas digitais móveis).



O grau de desenvolvimento e as oportunidades de negócios no mercado da mobilidade digital brasileira foram tema de uma missão inglesa que acaba de publicar seu relatório. Em "Scoping New Media Technologies in Brazil", preparado pelo International Centre for Digital Content, de Liverpool, nosso mercado é radiografado e são listadas as oportunidades de cooperação com empresas inglesas.



Links





Scoping New Media Technologies in Brazil



M-gov: Cidadania Móvel



Ciab - Febraban



Gilson Schwartz - 21/04/2007

Nuvens de DADOS

Segundo Eric Schimdt, o principal executiva da Google, a Google está se preparando com uma grande quantidade de servidores espalhados pelo mundo. Esses servidores têm por função armazenar os dados de usuário da mesma forma que armazenamos hoje os dados em nosso PC's – ou seja, vamos armazenar os dados nas nuvens como diz o CEO da Google.

Eric Schimdt compara a idéia de nuvens de dados como um banco cuidados do nosso dinheiro ao invés de você mesmo cuidar do seu dinheiro.

Em parte acho isso interessante, evolutivo e muito prático, mas isso cai em um situação no mínimo desconfortável, todos os seus dados ficariam a disposição de uma única empresa. E a Google tem investido pesado nesse assunto, pois já disponibilizou seu editor, planilha e agenda totalmente online.

Se as pessoas aderirem esse modelo, a necessidade ter PC's com alto processamento cai bastante e o uso de algumas ferramentas também.

Essa idéia da computação pela internet está em circulação desde meados dos anos 90 e nunca decolou. Schmidt diz que agora a qualidade dos programas, somada à capacidade de armazenamento e à disseminação da cultura de internet, permitem a virada de modelo.



Parece importante, parece possível, pode ser apenas vento, de novo. É esperar e ver.


 

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Nova moda é dar um Google no pretendente

0/04/2007 - 07h25 - Atualizado em 20/04/2007 - 09h24

Informações na web podem mostrar se o 'alvo' tem algo a esconder.

Prática é comum nas empresas, que fazem buscas para conhecer futuros funcionários.

Juliana Carpanez Do G1, em São Paulo entre em contato


Giuliana foge daqueles que participam de 'barracos' on-line (Foto: Arquivo Pessoal)

Depois de conhecer alguém pela internet e cogitar um encontro, você pergunta o nome completo da pessoa, para poder procurá-la no Google. Ou conhece o/a pretendente em uma balada e, antes de marcar algo, faz uma busca virtual para saber se o indivíduo tem algo a esconder. Essa prática, já bastante disseminada entre os usuários de internet, mostra que as "pessoas físicas" adotaram uma tática até então comum entre as "pessoas jurídicas" durante processos de seleção: dar um Google naqueles em que estão interessados.



Na época das redes de relacionamento, sites como Orkut também funcionam como uma vitrine para a vida alheia, mas há uma grande diferença entre esses dois tipos de página. No Orkut, blogs ou fotologs, os usuários mostram o que querem para os xeretas virtuais.

 
 

Já o Google divulga tudo: aquele texto horroroso escrito na adolescência, o comentário infeliz postado no site de um amigo, sua classificação na lista do vestibular e muito, muito mais. 

 
 

Por causa da eficiência da página mais popular de sua categoria, os internautas criaram o lema "se não está no Google, não existe". E dá-lhe buscas. 

 
 

Enquete: você já investigou a vida de alguém na internet antes de um encontro? 

 
 

 
 

 Investigação

Dona do blog Andorinhas Mudam, Giuliana Xavier, 25, foge dos internautas que se metem em "barracos" on-line, como discussões exageradas nos comentários de diários virtuais. "Nerd" assumida, a web designer conhece muita gente pela internet e admite que as buscas no Google a ajudam a descobrir mais sobre essas pessoas.



Para fazer essa "investigação", ela aprendeu a usar diferentes combinações de nomes e sobrenomes. Recentemente, depois de descobrir o sobrenome de alguém que elogiava seu antigo blog, conseguiu identificar detalhes, como a universidade onde a pessoa havia estudado. "Dá pra saber até sua posição na lista de classificação", brinca. Por saber disso, Giuliana prefere não usar seu nome completo na web, mas sim um pseudônimo.


 

Clayton cancelaria encontro se encontrasse algo indesejado na web (Foto: Arquivo Pessoal)

Saiba mais

O técnico em comunicação Clayton Alessandro da Silveira, 29, também é da turma que aposta na ferramenta de buscas para se prevenir. "Quando realmente me interesso por uma pessoa, já usei o Google como fonte de informações sobre ela", afirmou. E ele leva a ajuda a sério, já que cancelaria um encontro caso encontrasse na web algo indesejado sobre sua pretendente.

Nesses casos, vale a máxima de não buscar aquilo que você não quer saber. Mas é importante ter em mente que na web não faltam homônimos -- seu alvo pode ter o mesmo nome de uma pessoa com passado duvidoso --, calúnias e informações das quais as pessoas se arrependem. Nem todas as opiniões escritas naquele blog da adolescência, por exemplo, serão mantidas quando o internauta chegar aos seus vinte e poucos anos.

 Excesso de informação

Giuliana reconhece a importância do Google para saber mais sobre as pessoas, mas afirma que o excesso de informação disponível pode atrapalhar. Ela percebeu isso quando namorou o dono de um blog famoso, uma pessoa bastante popular no universo virtual. "Pirei, porque sabia demais sobre ele. Quando dava uma busca vinham muitas coisas e eu não conseguia acompanhar tudo", conta, lembrando que o namoro (já terminado) começou pela internet.





Em entrevista à agência de notícias Associated Press, o psiquiatra Paul Dobransky, autor de  "The Secret Psychology of How We Fall in Love" (a psicologia secreta de como nos apaixonamos), defendeu o uso das informações encontradas on-line como "apenas uma parte do todo". "Não há mal nenhum em buscar pessoas na internet, mas o foco deve continuar sendo o cara a cara na hora de fazer o julgamento final", disse o especialista que tem 970 referências no Google.


 

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL24327-6174-5669,00.html